...COM EXCELENTE ÁREA EXTERNA
Visto de fora ,certamente , era bem dividido ...
Verso que sobra de poema improvisado , divertido ...
Roupa nova , novos ares , benção de Domingo
Sorriso largo, abraço intenso e olhar quase que lascivo
Que excelente espaço !
Visto de fora , se diria amplo ,
E ousaria dizer : era muito bonito
Mas ,sem ter as chaves ,e pulado de surpresa o muro da área externa ,
Vemos que ,em seu interior ,podemos perder o rumo tantas são as bifurcações
Que Do verso , abre-se uma sala de espelhos ,
Donde o ar não corre ,e tudo é meramente refletido
Também é desprovido de armários para guardar sorriso
Pois , como não há coração aquecido a vista é um grande vazio...
Visto de dentro diríamos , que nunca , em nenhum instante sequer ,
O dono daquela bela área externa , a começar da sala de estar ,
Encontrou-se consigo ...
Visto de fora era excelente ,
Era perfeito , era ideal , era muito lindo ...
Mas por dentro não seria nunca ...um ninho ....
( Denise Dallal )
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
terça-feira, 16 de julho de 2013
TAQUICARDIA
A Paixão e o Chão
Nunca fizeram parceria
Enquanto pares se esvaziam de loucura
Em busca de insana harmonia,
A Paixão feito luz que cega , segue a dançar
Por Labirintos , ruas
,cheias ou tranquilas
A Paixão e O Chão
Jamais foram amigas ...
Enquanto pessoas se encontram
Em espelhos vazados de molduras vazias
A Paixão se perde em
cores, dores , alegrias
E,abandonada a razão
, afeiçoa-se à Taquicardia
Entre A Paixão e O Chão ,
Lancei meu coração ao tempo
Entreguei a minha alma ao vento
Total incerteza do caminho que viria ...
Entre a PAIXÃO e a RAZÃO
Abracei o que entendi ser a ...VIDA !
(Denise Dallal)
quinta-feira, 11 de julho de 2013
MAIS UMA VEZ ...
Mais uma vez ...não fui a rainha do baile nem a menina mais
bonita da escola , não consegui sapatos que não me incomodassem os pés mais do que
me incentivassem a dançar
Mais uma vez fui eleita a “melhor amiga” , o colo que acolhe
, o ombro que se faz de ouvidos ...a
companhia favorita
Mais uma vez ...não fui a musa do post ou poema , nem o pouso do pensamento na hora da
canção , a parte que falta em qualquer metade e minha roupa, parecia novamente
, inadequada à ocasião.
Mais uma vez...Fui a parceira ideal , cúmplice leal e sorri
ouvindo a série de histórias vividas banhadas em emoção , quando desejava sim , era no mais alto e
sonoro grito , dizer NÃO!
Mais uma vez ...não fui a “escolhida” e tive de guardar , às
pressas , o coração ... e não tem idade certa , escala cultural , cartão de crédito brilhante ou
estourado para uma mulher saber EXATAMENTE
como se sente , olhando a festa,deslocada , do canto escuro do salão...
E não , não lhes direi mais nada , não lhes darei uma esperança sequer que contradiga esta dor que nos enche de solidão .A sensação é esta ,é verdadeira , é inteira ,é intensa e destituída , totalmente , de razão.
( Denise Dallal )
sexta-feira, 28 de junho de 2013
Minha Palavra de Ordem seria
CANSAÇO
Não fosse o risco do teu riso
Me levando no rastro
Parca vida que me segue
Leque ,mundo afora
Esconde o útero do mundo
Num vidro de amostras
Tua Palavra de ordem seria
FASTIO
Pelo feitio do vestido combinado ao tempo ...
Ou da linha em que se liga a pipa na lua
Que risca e faz do séu o palco em que atua...
Minha Palavra de ordem seria
CARINHO
pelo teu abraço amigo a me dar alento
Coração despe a saudade
Mão tem sentido ...
Sempre que posso abro os braços
Te sinto no vento
'Vamo embora agora , o pavio da vida é curto
"Vamo embora agora que todo destino é turvo
Vamo embora agora o traçado da vida é curvo
E que o último a sair me apague deste ABSURDO
TELA" MESA DE JANTAR" de MARCO AURÉLIO CIDADE exposta em GALERIA ABERTA/PORTUGAL
quinta-feira, 27 de junho de 2013
MANDELA
Enquanto meu povo tomava as ruas
Alguns com esperança ,outros com medo
E uns poucos levados
por ódio e veneno
Mandela cumpria a sua jornada ...
Enquanto meu povo gritava
Alguns com coragem , outros com raça
E uns poucos aturdidos por ira e raiva
Mandela partia para outra caminhada...
E ele que foi sinônimo de luta
E preso , símbolo do que não se cala
Ensinou ao mundo
inteiro
Que LIBERDADE , é semente daquilo que IGUALA
( Denise Dallal)
terça-feira, 11 de junho de 2013
sábado, 1 de junho de 2013
O AMOR ( II)
MEU CORAÇÃO ANDOU DISTANTE
DE ITINERÁRIOS E NAVIOS
DANÇANDO UM SAMBA BREGA
EM BREQUES
AO FUNDO UM SOLO
EM VIOLINOS
MATANDO AMANTES DE PREGUIÇA
EXPEDIENTES MAL FADADOS
MINHA CABEÇA ANDA DOÍDA,QUASE DOIDA...
ROLA DO LIDO ATÉ CAMPINAS
ESSE MEU DESTINO
SEMPRE O TEU
TORMENTO
O MEU CORAÇÃO
VELHO AVENTUREIRO
VEM DE MUITO LONGE
SE DESESPERA ,TE PARTE INTEIRO
VAI PARA BEM LONGE
ME DESENTERRA E MORRE PRIMEIRO
TEU CORAÇÃO INFANTE BERRA
QUASE ESCUTO ESSE EU GRITO
TUA CABEÇA NÃO
INTERESSA !
O LINDO SÓTÃO DE UM MENINO
NESSE PORÃO SE ENVEREDA
O TAL VENENO QUE ME CRIA
TUACABEÇA ANDA DOÍDA,QUASE DOIDA
E DEUS TE LIVRE DESSA SINA
MINHA CABEÇA ANDA DOÍDA,QUASE DOIDA
E DEUS ME LIVRE DA TUA SINA
( DENISE DALLAL)
quinta-feira, 30 de maio de 2013
SEM FILTRO
NÃO É QUALQUER UM
QUE TE TRAGA SEM FILTRO
COMO EU
NINGUÉM CAMINHARIA COM VOCÊ
EM DIREÇÃO AO SOL
NA VERDADE ,
SE NÃO FOSSE POR VOCÊ
EU ESTARIA MUDO
CEGO ,SURDO, INERTE, FRÁGIL ,IMPOTENTE
ANTE À RAÇA HUMANA
NÃO É QUALQUER UM
QUE TE SALVA DA PRANCHA
DO NAVIO
NINGUÉM TE ABRAÇARIA NO SILÊNCIO
DA NOITE MAIS SÓ
ALIÁS ,
SE NÃO FOSSE POR VOCÊ
EU DESFARIA O MUNDO
COMO QUEM DESFAZ O ERRO DO TRABALHO
DE UMA SEMANA
( DENISE DALLAL)
NÃO É QUALQUER UM
QUE TE TRAGA SEM FILTRO
COMO EU
NINGUÉM CAMINHARIA COM VOCÊ
EM DIREÇÃO AO SOL
NA VERDADE ,
SE NÃO FOSSE POR VOCÊ
EU ESTARIA MUDO
CEGO ,SURDO, INERTE, FRÁGIL ,IMPOTENTE
ANTE À RAÇA HUMANA
NÃO É QUALQUER UM
QUE TE SALVA DA PRANCHA
DO NAVIO
NINGUÉM TE ABRAÇARIA NO SILÊNCIO
DA NOITE MAIS SÓ
ALIÁS ,
SE NÃO FOSSE POR VOCÊ
EU DESFARIA O MUNDO
COMO QUEM DESFAZ O ERRO DO TRABALHO
DE UMA SEMANA
( DENISE DALLAL)
domingo, 26 de maio de 2013
NOVAS CARTAS
O QUE RESTA NOS MÓVEIS ,IMÓVEIS
NAFTALINA
O QUE RESTA DO AMOR ,
UM COPO EM CIMA DA PIA
UMA CARTA QUE EU SEMPRE ESCREVI
E NUNCA MANDEI...
UM DESENHO QUE FIZ DE NÓS DOIS
QUEM SABE NÓS TRÊS...
EU PRECISO ESCREVER NOVAS CARTAS
PARA VOCÊ
QUE RELATE DE FORMA EXATA
O QUE EU SEMPRE NEGUEI ME DIZER
AFINAL O FINAL SEMPRE FOI
UM BELO COMEÇO
E SANGRIA SE FAZ
QUANDO NÃO TEM MAIS JEITO.
(Denise Dallal/1984))
.
O QUE RESTA NOS MÓVEIS ,IMÓVEIS
NAFTALINA
O QUE RESTA DO AMOR ,
UM COPO EM CIMA DA PIA
UMA CARTA QUE EU SEMPRE ESCREVI
E NUNCA MANDEI...
UM DESENHO QUE FIZ DE NÓS DOIS
QUEM SABE NÓS TRÊS...
EU PRECISO ESCREVER NOVAS CARTAS
PARA VOCÊ
QUE RELATE DE FORMA EXATA
O QUE EU SEMPRE NEGUEI ME DIZER
AFINAL O FINAL SEMPRE FOI
UM BELO COMEÇO
E SANGRIA SE FAZ
QUANDO NÃO TEM MAIS JEITO.
(Denise Dallal/1984))
.
domingo, 19 de maio de 2013
CARTOGRAFIA
Ser ilha, seria .
Não fossem os ventos
A soprar sonhos ..
No delírio de querer
Ser Continente
Ser ilha, sol .
Não fosse o céu
Volátil em cores
Mesclando o desejo
De barcos, de portos
Na variação de suas dores
Ser ilha ,serrilha .
Solitude em solidez
Não fosse a alma inquieta
A mudar -lhe sempre a
cartografia
Forma infinita
Ser ilha...sou ?
Ou seria somente ,
O olho náufrago
refletido
Já totalmente desprendido
Entendendo a ilha ser
você..?
Denise Dallal
( Foto de Leonardo Walsh Goldvag )
quarta-feira, 15 de maio de 2013
CÉU DE INVERNO
PARA QUEM QUER INVENTAR PAIXÃO
SORVER O MUNDO E O MAR
TEM DE ANDAR ,TEM QUE VIAJAR
PARA UM DIA ACHAR-SE EM VÃO...
PARA QUEM QUER
ENTENDER AMOR
PROCURAR UM CAMINHO DE PAZ
DEVE BUSCAR A LUZ CLARA
QUE UM VENTO LEVE ...TRÁS...
VERÃO ARDENDO NAS ASAS ...
UM CORAÇÃO .UM DESERTO.
AQUECENDO A VIDA
NO SEU INFERNO
ASAS TECENDO A CALMA
DO SEU AMOR TÃO SINCERO
ASCENDENDO A VIDA
NUM CÉU DE INVERNO
Denise Dallal /1991
A partir de uma conversa que tivemos no Iate Clube de Piratininga , numa tarde de julho de 91 quando encontrava-me aos 7 meses de gestação de minha filha Maria Paula , onde Neca me perguntava qual a diferença que eu sentia entre a parceira dos bares e farras , e aquela " mãe " , esposa e figura "quase aquietada" ;disse para ele que era a diferença entre um céu no verão e um céu de inverno e que eu gostava muito do céu de inverno , mas que as pessoas , infelizmente , não reparavam como ele era belo e sereno , e que isso era feito o amor quando é terno e assim surgiu a letra de CÉU DE INVERNO , onde , acredito que tenha sido uma das raras vezes que Neca , MUSICOU , uma poesia de outro letrista e com muita honra , esta letrista , era eu . Evoé , meu grande irmão ,meu grande parceiro !
segunda-feira, 13 de maio de 2013
BALADA DO AMIGO LOUCO
UM OBJETO SONHADOR
NÃO IDENTIFICADO
POUSA NO MEU QUARTO
SÓ PRA TE VER DORMINDO
FEITO UM CÃO
CARENTE DE CARINHO
DEPOIS VOU PARA AS RUAS
PROCURANDO A MINHA ESTRADA
NÃO SEI SE FUI SEU TUDO
OU SE DEIXEI DE SER TEU NADA
MAS OLHA MEU AMIGO ..
O QUE EU QUERO É MAIS
TODA ESSA LOUCURA
ESTÁ ME DANDO É AMARGURA
SE ENTRO NO COMPASSO
DESRESPEITO O QUE É SAGRADO
SE EU LHES PEÇO UM TANGO
ELES TOCAM BLUES
ENTENDA QUE EU SÓ QUERO
MAIS UM TANGO ARGENTINO
DANÇADO EM DESABAFO
COM O MEU MELHOR AMIGO
E LHE PEDINDO ...
ME DÁ SEU OMBRO
QUE EU QUERO CHORAR
ENTENDA QUE EU SÓ PEÇO
MAIS UM TANGO ARGENTINO
DANÇADO OU TOCADO
PELO MEU MELHOR AMIGO
E INSISTINDO
COBRE MEU ROSTO
QUE EU PRECISO CHORAR
(DeniseDallal/1978)
UM OBJETO SONHADOR
NÃO IDENTIFICADO
POUSA NO MEU QUARTO
SÓ PRA TE VER DORMINDO
FEITO UM CÃO
CARENTE DE CARINHO
DEPOIS VOU PARA AS RUAS
PROCURANDO A MINHA ESTRADA
NÃO SEI SE FUI SEU TUDO
OU SE DEIXEI DE SER TEU NADA
MAS OLHA MEU AMIGO ..
O QUE EU QUERO É MAIS
TODA ESSA LOUCURA
ESTÁ ME DANDO É AMARGURA
SE ENTRO NO COMPASSO
DESRESPEITO O QUE É SAGRADO
SE EU LHES PEÇO UM TANGO
ELES TOCAM BLUES
ENTENDA QUE EU SÓ QUERO
MAIS UM TANGO ARGENTINO
DANÇADO EM DESABAFO
COM O MEU MELHOR AMIGO
E LHE PEDINDO ...
ME DÁ SEU OMBRO
QUE EU QUERO CHORAR
ENTENDA QUE EU SÓ PEÇO
MAIS UM TANGO ARGENTINO
DANÇADO OU TOCADO
PELO MEU MELHOR AMIGO
E INSISTINDO
COBRE MEU ROSTO
QUE EU PRECISO CHORAR
(DeniseDallal/1978)
segunda-feira, 6 de maio de 2013
sábado, 20 de abril de 2013
CHECK-IN
Me peguei contando a intacta dúzia de ovos pela terceira vez-
checando suas 12 unidades ,
Mergulhando em alto mar, de roupa e tudo , para ter certeza de que
as ondas molhavam ..
Lendo em voz alta o nome escrito em minha certidão de
nascimento para ter certeza de que era mesmo o meu
Peguei-me olhando fixamente
para minha mãe, e encontrando em cada traço daquele rosto o reflexo do
útero, e em cada ruga o amor confuso e
inquestionável , para ter convicção de onde viera ,
Finquei-me à frente de um
grande espelho ,até que minha presença ante mim mesma, gerasse
estranheza e medo e eu retornasse
à tona , meio que aflita , dos confins de minha alma ;
Contei os sete dias da semana, em todos os calendários
que achei , sendo que em todos ,as semanas começam sempre pelos domingos e ,
para que não pairassem dúvidas contei ,nos
mesmos os calendários , todos os seus
dias , e, que em não sendo bissexto , contabilizaram inequívocos 365 dias ;
Coloquei a mão sobre uma chama e percebi que realmente o
fogo queimava , enchi um balde de gelo , coloquei meus pés e constatei que gelava ,
Em relógios analógicos e digitais , verifiquei as 24 horas
de sempre e no céu além de sol , chuva ,
nuvens , estrelas , lua , aviões , helicópteros e naves espaciais , tudo ,permanecia
celeste ...
Pensei em meu pai e confirmei que a saudade me arde em algum
lugar perto do estômago ...
Lembrei-me de alguns fatos de minha infância e senti misto de raiva , riso , culpa e
constrangimento
Visitei minha
adolescência e ruborizei a face
Busquei por todas as fotos de minha filha e a senti em cada uma
como se, ao entrar-lhe no cenário ,
soubesse de que é
feito cada grão de pó na sua
estadia por essa estrada
Me peguei checando
tudo o que poderia demonstrar que , de algum jeito , eu me desconectara de mim
, de minha história , de minha realidade e nada ....
Realmente a dor que me consumia , que me rasgava pela tua ausência ,desaparecera ...
Não fazia mais parte de mim , sumira , esvaziara-se ,
perdera-se em algum lugar ...
E ali estava eu ,
parada , sem saber ainda se rio ou se
choro por isso ...
QUANTAS DIGITAIS EXISTEM NA LENTE DE UM SÓ POETA ?
QUANTOS POETAS EXISTEM NA LENTE DE UMA SÓ DIGITAL ?
Maria Flor tinha os olhos fixos
Numa janela ficta de madeira crua
com contorno de miragem
E o reflexo do sol , ao bater no
alumínio de uma bacia velha ,
Que adentrava o quarto ,pela treliça dela
Não revelava o quanto
Podia - ou não –
Ser bela .
Ao largo , e perto dali , Cinco Liras -
Cada qual afeita às suas tripas
Cada qual agarrada à sua pena -
Buscavam encontrar o tom preciso
Acorde , luz
, instrumento
Para narrar-lhe a melodia
Para tocar-lhe o movimento
A primeira narrou traços e sombras
De uma tempestade que havia feito
visita
E lasciva , engolira Maria
Deixando respingos de sangue na janela
Rastro do espinho da Flor
Que ali -se vingara -
Pela morte dela ...
A segunda descreveu- lhe o sonho
A invadir arestas , casa , janela
E enraizada a tal vislumbre não
sentia
Que Maria se esvaía em Flores
Porque, somente de flores
Maria se fazia - e se sentia -
Ela...
A terceira retocou-lhe tanto a vida
Que, da janela ficta ,
Restou uma imponente porta
Tão orgulhosa !nunca se abrira ...
Prevento a própria morte ,antes disso , Maria partira
E o sol , sentindo frio- morria lentamente -
Pois a Flor , a quem sempre amara
, lhe seguira
A quarta cometeu o pior dos
enganos
Que pode cometer uma Lira
Encantou-se pela tela
Apaixonou-se por uma mentira ...
Botou a flor na lapela
Abriu a tal Janela ficta
E pulou mundo -afora ou adentro -
A gritar o nome de Maria ...
Somente eu ,
Temendo mais o verso que a vida
Fechei os olhos
E quebrei o espelho
Por onde- toda e qualquer Lira -
Me veria
Denise Dallal/03-2013
segunda-feira, 8 de abril de 2013
LIDO
Meu coração andou distante
De itinerários e navios
Dançando um samba brega em breques
Ao fundo ,
Um solo em violinos
Matando amantes de preguiça
Expedientes mal fadados
Minha cabeça anda doída , quase doida
Rola do Lido até Campinas
Esse meu destino ,
Sempre meu tormento
O meu coração
Belo aventureiro
Vai para bem longe ,
Se desespera ,sofre por inteiro
Sai para bem longe se desenterra
Morre por inteiro...
Meu Coração errante berra
Quase escuto esse teu grito
Tua cabeça não in-te-res-sa !
O lindo sótão de um menino ...
Nesse porão se envereda
O tal veneno que te cria
Tua cabeça anda doída, quase doida
Que Deus de livre desta guia
Tua cabeça anda doída , quase doida
Que Deus te livre desta sina
Tua cabeça anda doída ,quase doida.
( Denise Dallal)
Meu coração andou distante
De itinerários e navios
Dançando um samba brega em breques
Ao fundo ,
Um solo em violinos
Matando amantes de preguiça
Expedientes mal fadados
Minha cabeça anda doída , quase doida
Rola do Lido até Campinas
Esse meu destino ,
Sempre meu tormento
O meu coração
Belo aventureiro
Vai para bem longe ,
Se desespera ,sofre por inteiro
Sai para bem longe se desenterra
Morre por inteiro...
Meu Coração errante berra
Quase escuto esse teu grito
Tua cabeça não in-te-res-sa !
O lindo sótão de um menino ...
Nesse porão se envereda
O tal veneno que te cria
Tua cabeça anda doída, quase doida
Que Deus de livre desta guia
Tua cabeça anda doída , quase doida
Que Deus te livre desta sina
Tua cabeça anda doída ,quase doida.
( Denise Dallal)
sábado, 6 de abril de 2013
O PÊNDULO
A lua ,
Se move como um pêndulo
Iluminando a doce Baía da Guanabara
Enquanto eu procuro um jeito
De aliviar o desespero pelo tempo Que você me falta ...
Meu anjo caído , meu anjo doido
Ainda me cala o teu silêncio , a tua mágoa
Insano , insone , eu não te vejo ,
Porque os teus olhos sempre cegam minha alma
A lua , se move como um pêndulo
Anunciando ao firmamento o tempo que nos afastava
Tentando segurar o medo ,
Eu me agarrava ao sonho ao vento
À asa em que você voava Alma de vidro , aura sem dono
Ainda me cala o teu silencia , a tua mágoa
Insano ,insone , eu só te vejo
Porque meus olhos sempre cegam tua alma
( Denise Dallal 1996)
A lua ,
Se move como um pêndulo
Iluminando a doce Baía da Guanabara
Enquanto eu procuro um jeito
De aliviar o desespero pelo tempo Que você me falta ...
Meu anjo caído , meu anjo doido
Ainda me cala o teu silêncio , a tua mágoa
Insano , insone , eu não te vejo ,
Porque os teus olhos sempre cegam minha alma
A lua , se move como um pêndulo
Anunciando ao firmamento o tempo que nos afastava
Tentando segurar o medo ,
Eu me agarrava ao sonho ao vento
À asa em que você voava Alma de vidro , aura sem dono
Ainda me cala o teu silencia , a tua mágoa
Insano ,insone , eu só te vejo
Porque meus olhos sempre cegam tua alma
( Denise Dallal 1996)
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